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Não importa quem somos, importa o que quanto podemos...



O desejo não carece de identidade, na verdade o desejo inclusive se contrapõe a ideia de uma máscara, de uma imagem rígida, estática e paralisada de nós mesmos. Somos potência em ato, potência de acontecer, estamos em devir...em experimentações, fluxos, deslizando e nos modificando o tempo todo.


Então como podemos dizer SOU ISSO OU AQUILO OU AQUILO OUTRO?


Podemos e vamos nos dizer assim! Isso porque toda uma sociedade está estruturada, inclusive no plano da linguagem desse modo. Mas que incrível não seria se experimentássemos perceber os fluxos e oscilações que nos atravessam e se pudéssemos dar mais ênfase nessa linha de de diferenciação.


O desejo é isso que não para de variar, de criar realidade, o desejo é criação pura. Como caberia uma definição? Um ponto fixo e duro, uma parada?


"O sentido é um vapor brincando no limite das palavras e das coisas" como diria Deleuze.


Dar sentido e direção sempre será um flerte com o transitório, com o pulular...o que nos interessa mesmo é a potência! É a capacidade que temos de ir em direção aos novos horizontes, em também brincar, em não ser mas experimentar ao máximo, estar em movimento, em práticas, em composições...


Não importa quem somos, importa o que quanto podemos...

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